segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Arte Tribal Africana: Centro Cultural tem nova exposição


Arte Tribal Africana: Centro Cultural tem nova exposição

Em continuidade às comemorações do Mês da Consciência Negra, o Centro Cultural Câmara dos Deputados convida para a exposição Arte Tribal Africana, no Salão Branco do Congresso Nacional. A mostra traz 60 peças criadas entre os séculos XVII e XX, pertencentes ao acervo de quase cinco mil itens do África Brasil Museu Intercontinental, no Espírito Santo.

São máscaras, esculturas, totens e objetos de várias etnias africanas que compõem um mosaico representativo da história desse continente. Poucos séculos atrás, a civilização africana foi considerada bárbara e passível de escravidão, fato que se consumou por dezenas de anos. Ao buscar inspiração na arte tribal, artistas como Picasso e Modigliani valorizam a grandeza e a riqueza cultural do povo da África.

A exposição facilita uma melhor compreensão da contribuição do negro para a constituição da civilização brasileira. Também representa o reconhecimento do Brasil para com a mãe África e sua importância na concepção da arte moderna no mundo.

É possível encontrar muitas obras com elementos animais e minerais. Essas representações formam um conjunto de testemunhos que comprovam ser a arte tribal um conceito que remonta a épocas distantes. Revela as faces, as lutas e as conquistas do homem em diferentes estágios de sua evolução, o que somente o milenar continente africano pode oferecer.

Instalado no Porto de São Mateus, ao norte do Estado, o ÁfricaBrasil MuseuIntercontinental nasceu da orientação intelectual do antropólogo Darcy Ribeiro, que defendia a criação de um espaço capaz de congregar a arte tribal africana e de estudar o processo escravocrata no Brasil. Foi criado e gerido com recursos privados,após 35 anos de pesquisa, doação de colecionadores e de estudiosos. Ao reunir o maior número possível de objetos dos séculos XVII a XX, o museu se converteu em um importante centro de difusão e pesquisa da arte tribal.
Apresentação do Grupo Folclórico Ticumbi

A cerimônia oficial de abertura acontecerá no dia 20 de novembro (terça-feira), às 18 horas. Durante o evento, haverá apresentação de Grupo Folclórico de Ticumbi, manifestação afrodescendente que representa a luta entre dois reis para louvar São Benedito: Rei de Bamba e o Rei de Congo. O grupo, formado por 18 pessoas, todos negros, é considerado o mais genuíno do estado do Espírito Santo. O curador da mostra, Maciel de Aguiar, é Vassalo - espécie de ajudante - do grupo há mais de 45 anos. mas as obras podem ser vistas antes, a partir de 13 de novembro, até 16 de dezembro.

Serviço

Exposição Arte Tribal Africana - acervo do ÁfricaBrasil Museu Intercontinental

Cerimônia de abertura
Data: 20 de novembro de 2012, terça-feira
Local: Salão Branco do Congresso Nacional
Horário: 18 horas
Apresentação de Grupo Folclórico de Ticumbi - manifestação folclórica afrodescendente
Entrada franca

Visitação

Período : de 13 de novembro a 16 de dezembro de 2012
Local: Salão Branco do Congresso Nacional
Horário: todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados, das 10 às 18h
Entrada franca

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO


MUSEU NACIONAL DOS CORREIOS, DE 20 DE NOVEMBRO A 02 DE DEZEMBRO DE 2012. ENTRADA FRANCA.

Mostra percorre 50 anos de história para mostrar as mudanças da imagem da população afrodescendente no cinema do Brasil

*14 filmes assinados por alguns dos maiores realizadores brasileiros
*Descanso e informação, com sessões no intervalo do almoço e no início da noite

No Dia da Consciência Negra, o Museu Nacional dos Correios abre uma mostra que promete revelar como a população afrodescendente tem sido retratada pelo cinema nacional ao longo dos últimos 50 anos. É O NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO, que acontece de 20 de novembro a 02 de dezembro de 2012, sob a curadoria do cineasta, professor e crítico de cinema Sérgio Moriconi. Ao longo de duas semanas, serão promovidas 24 sessões, em horários alternativos. De terça a sexta-feira, as exibições acontecem às 12h30 e às 19h, visando oferecer uma oportunidade de unir descanso e informação para quem trabalha nas proximidades do Setor Comercial Sul (onde está o Museu Nacional dos Correios) e quer fugir do trânsito pesado. Aos sábados e domingos, sessões às 15h e às 17h. A entrada é franca. A mostra tem o patrocínio exclusivo dos CORREIOS.

No sábado, dia 24, logo após a sessão das 17h, palestra com o professor da Universidade de Brasília Rafael Sanzio dos Anjos, autor de textos como Dinâmica Territorial: Cartografia-Modelagem-Monitoramento, 2007, Quilombos: Geografia Africana - Cartografia Ética - Territórios Tradicionais, 2009 e Territorialidade Quilombola: Fotos & Mapas, 2011".

O NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO pretende estimular a presença de jovens, estudantes, universitários e de ensino médio, cinéfilos, pessoas que trabalham e circulam nas proximidades do Museu Nacional dos Correios e público em geral para uma reflexão sobre a história e da importância da presença dos afrodescendentes na constituição cultural, econômica e socioeconômica do país, além de permitir um debate sobre a situação atual.

A MOSTRA
O NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO vai exibir títulos que percorrem a história do cinema no Brasil. A começar por Amei um bicheiro, de 1952, policial inspirado nos filmes noir, sobre o jogo do bicho e que contém a cena que o lendário ator Grande Otelo considerava a melhor de toda sua carreira: a morte de seu personagem, Passarinho. O passeio continua com o clássico Orfeu Negro, 1959, de Marcel Camus, que venceu em Cannes e recebeu o Globo de Ouro ao transpor para o carnaval carioca da década de 50 o mito de Orfeu e Eurídice.
Um dos mais importantes filmes do cinema brasileiro, Assalto ao Trem Pagador, de 1962, dirigido por Roberto Farias, tinha como protagonistas os atores Eliezer Gomes, Grande Otelo, Ruth de Souza e Luíza Maranhão. Na tela, a encenação de um fato real: o assalto ao trem da Central do Brasil, em 1960. Um título emblemático, A Rainha Diaba, 1974, de Antonio Carlos Fontoura, afirmou o imenso talento do ator Milton Gonçalves. Na pele de um homossexual que dominava o tráfico de drogas na Lapa, no Rio de Janeiro, Milton arrebatou o Brasil. O filme foi premiado no Festival de Brasília.

Em 1998, o cineasta Renato Barbieri e o pesquisador Victor Leonardi percorreram o caminho trilhado pelos africanos feitos escravos no Brasil e conceberam o premiado Atlântico Negro – na rota dos Orixás, que mostra as afinidades existentes entre comunidades separadas pelo Oceano Atlântico.
Mas foi nos anos 2000 que se assistiu a um boom da presença do negro no cinema brasileiro. Títulos como Uma onda no ar, de Helvécio Ratton, e Madame Satã, de Karim Aïnouz, de 2002, apresentavam diferentes aspectos da realidade social da população afrodescendente no País. Com seu filme sobre a criação de uma Rádio Comunitária numa favela de Belo Horizonte e da repressão policial que seus criadores vieram a sofrer, Ratton mostrou pessoas que tentam romper a rotina de tráfico e violência. Karim Aïnouz em seu longa de estreia, Madame Satã, magnificamente protagonizado por Lázaro Ramos, retrata a vida do malandro homossexual que comandava a vida boêmia na Lapa. O filme recebeu prêmios no Brasil, em Havana, Cartagena e Buenos Aires, dentre outros.

Quase dois irmãos, 2004, de Lúcia Murat, revela o encontro de ex-companheiros de infância que seguiram rumos distintos – um se tornou senador da República e outro chefe do tráfico de drogas numa comunidade carioca. No elenco, Flávio Buraqui e Antonio Pompêo, dentre outros. Do mesmo ano de 2004, Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo, traz um elenco estelar: Ruth de Souza, Léa Garcia, Milton Gonçalves, Taís Araújo, Thalma de Freitas, Rocco Pitanga. Em cena, a história de duas irmãs que após muitos anos se encontram numa pequena cidade mineira onde ainda vivem os fantasmas da escravidão e do racismo.

Longe da ficção e apresentando um artista que está entre os mais importantes da música brasileira, o documentário Paulinho da viola – meu tempo é hoje, 2004, revela a vida simples do artista que é o mais sofisticado do samba. Também na linguagem do documentário e concentrado numa personagem negra, Estamira, 2005, de Marcos Prado, arrebata as plateias por onde passa. Estamira Gomes de Sousa foi uma catadora de lixo do aterro Jardim Gramacho, do Rio de Janeiro que sofria de doença mental. Seu discurso filosófico misturava momentos de extrema lucidez e rasgos de loucura. Foi premiado no Rio de Janeiro, em São Paulo , Marseille, Viena, Havana e transformou-se em espetáculo teatral.

Pouco visto no circuito comercial, Besouro, 2005, de João Daniel Tikhomiroff, recupera para os dias atuais a figura lendária de Besouro Mangangá, que viveu no Recôncavo Baiano, no início do século XX, e é considerado o maior capoeirista de todos os tempos. A Bahia também é palco da comédia musical Ó Paí, Ó, de 2007, direção de Monique Gardenberg, que leva para as telas o clima e o frescor do carnaval baiano, num casarão em pleno Pelourinho de Salvador. E fechando o passeio pelo cinema nacional, o filme mais recente da mostra, A falta que me faz, documentário de 2009, assinado por Marília Rocha, vai à Cordilheira do Espinhaço, em Minas Gerais , para mostrar o cotidiano de quatro meninas. O filme nasceu de uma pesquisa sobre as coletoras de flores de Diamantina.

Uma seleção de filmes que prova que – embora ainda marcado por temas ligados a uma realidade sócio-cultural de exclusão – o cinema contemporâneo tem tentado fugir do arquétipo e construir uma imagem afirmativa do negro e de sua cultura.

PALESTRA
No sábado, dia 24 de novembro, haverá palestra do professor Rafael Sanzio dos Anjos, graduado em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (1982), com Especialização na Universidade Estadual Paulista (Rio Claro 1985), Mestrado em Planejamento Urbano pela FAU da Universidade de Brasília (1990), Doutorado em Informações Espaciais no Depto. de Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo (1995) e Pós-Doutoramento em Cartografia Étnica no Museu Real da África Central em Tervuren - Bélgica (2007-2008).

Atualmente, Rafael Sanzio dos Anjos atua como Professor Associado III do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília e Diretor do Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica (CIGA), onde é Coordenador dos Projetos Geografia Afro-Brasileira: Educação e Planejamento do Território (Projeto GEOAFRO) e Instrumentação Geográfica, Educação Espacial e Dinâmica Territorial.

Tem experiência no uso e aplicação das tecnologias geográficas aplicadas ao planejamento, monitoramento e gestão territorial, particularmente do Distrito Federal, RIDE e também dos mapeamentos e laudos dos territórios tradicionais africanos no Brasil. Outras linhas de trabalho e pesquisa estão associadas à produção de materiais cartográficos didáticos e instrucionais para os diferentes níveis de ensino e educação geográfica. Coordena o Grupo de Pesquisa consolidado GEOCARTE/CNPQ e é membro do Comitê Brasileiro do Projeto Rota do Escravo - UNESCO, onde desenvolve a Pesquisa Cartografia da Diáspora África - América - Brasil e participa do African Scientific Institute (ASI).

Suas publicações mais recente são Dinâmica Territorial: Cartografia – Modelagem -Monitoramento, 2007, Cartografia & Educação - Vol I, 2008, Quilombos: Geografia Africana - Cartografia Ética - Territórios Tradicionais, 2009, Territorialidade Quilombola: Fotos & Mapas, 2011, Cartografia & Geografia Referências para Educação, 2012 e o mapa didático-educacional Geopolítica da Diáspora África América Brasil. Séculos XV-XVI-XVII-XVIII-XIX: Cartografia para Educação, 2012.

UM POUCO DE HISTÓRIA

O escravo, o sambista, o malandro, a mulata. Foi assim que durante muito tempo o negro foi representado no cinema brasileiro. Figuras ligadas a arquétipos do candomblé e da umbanda serviam de contornos para a criação de personagens que somente reafirmavam aspectos caricaturais da população afrodescendente. Com o passar dos anos e a influência do chamado Cinema Negro no Brasil, foram surgindo personagens reais individualizados, vividos por um grupo de atores que estão entre os melhores do cinema, do teatro e da televisão no Brasil. A mostra O NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO promete contar um pouco desta história, percorrendo mais de 50 anos de cinema.

O cinema estabelece com o interlocutor uma relação centrada no imaginário, no desejo e na construção simbólica de cada um. Pensar no cinema como veículo de reprodução ideológica – ou espaço de construção simbólica – ajuda a compreender porque a imagem do negro no cinema é, muitas vezes, apresentada de maneira superficial, estereotipada, pautada na depreciação. Nos tempos das famosas chanchadas, tudo servia de motor para a piada, inclusive aspectos sociais e étnicos. A população negra não saiu impune destes tempos. Mas o gênero revelou atores de talento insuperável, como Grande Otelo.

O Cinema Novo inaugura novos tempos, com a representação mais politizada da população brasileira. Simultaneamente, surgem os filmes históricos, que revelam atos de rebelião dos negros durante a escravidão. A partir da década de 70, surgiram obras importantes sobre o negro e sua cultura, como Compasso de Espera (1969), de Antunes Filho, Amuleto de Ogum (1974) e A Tenda dos Milagres (1977), de Nelson Pereira dos Santos, e Xica da Silva (1976), de Cacá Diegues. Filmes que se tornaram sucesso de bilheteria, os títulos projetaram atores negros. E foi assim, com o avanço da produção cinematográfica, que o negro foi tomando o centro da cena. Atores como Milton Gonçalves, Neusa Borges, Zezé Motta passaram a discutir seus próprios personagens, recusando aqueles que consideravam estereotipados.

PROGRAMAÇÃO
TERÇA-FEIRA, 20.11
12h30 – Ó, pai, ó – 96’
19h – Besouro – 94’

QUARTA-FEIRA, 21.11
12h30 – Atlântico Negro – 54’
19h – Paulinho da Viola – meu tempo é hoje – 83’

QUINTA-FEIRA, 22.11
12h30 – Amei um Bicheiro – 90’
19h – Madame Satã – 99’

SEXTA-FEIRA, 23.11
12h30 – Quase dois irmãos - 104’
19h – Ó, pai, ó – 96’

SÁBADO, 24.11
15h – A Falta que me faz – 85’
17h – Orfeu Negro – 90’

SESSÃO SEGUIDA DE PALESTRA COM O PROFESSOR RAFAEL SANZIO DOS ANJOS

DOMINGO, 25.11
15h – Atlântico Negro – 54’
17h – Besouro – 94’

TERÇA-FEIRA, 27.11
12h30 – Filhas do Vento – 85’
19h – Paulinho da Viola - meu tempo é hoje – 83’

QUARTA-FEIRA , 28.11
12h30 – Assalto ao Trem Pagador – 103’
19h – Quase Dois Irmãos – 104’

QUINTA-FEIRA , 29.11
12h30 – Uma Onda no ar – 92’
19h – Rainha Diaba – 99’

SEXTA-FEIRA , 30.11
12h30 – Madame Satã – 99’
19h – Uma Onda no ar – 92’

SÁBADO, 1º.12
15h – Rainha Diaba – 99’
17h – Amei um Bicheiro – 90’

DOMINGO, 2.12
15h – Filhas do Vento – 85’
17h – Estamira – 121’
__________________________________________________________
O NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO
Local: Museu Nacional dos Correios (Setor Comercial Sul, Qd. 4, Bl A, nº 256)
Data: 20 de novembro a 2 de dezembro de 2012
Horário: terça a sexta às 12h30 e 19h; sábados, domingos e feriados às 15 e 17h
Entrada Franca
Assessoria de imprensa (para uso exclusivo de jornalistas): Objeto Sim
Tels: (61) 3443.8891 e (61) 3242.9805 (fone/fax)
Carmem Moretzsohn: 8142. 0111 - Gioconda Caputo: 8142. 0112
Maria Alice Monteiro: 9831. 5090 – Roberta Timponi: 9211. 1414
www.objetosim.com.br – objetosim@terra.com.br

Mestrado Profissional...vamos !!!


Formação Continuada de Gestores - Eixos GEVE e GEPES

Literatura Africana em Sala de Aula



domingo, 28 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Cidadania em Exercício em Taquaritinga


Projeto: CIDADANIA EM EXERCÍCIO

Local: Extensão da Etec "Dr. Adail Nunes da Silva" na EE "9 de Julho"

Idealizado por: Profª Coord.ª Márcia Maria Pires

Responsáveis:
Prof. Eliel Belardinucci, Prof. Clézio Luiz Oliani Júnior, Profª Paola A. M. Santos, Profª Coord.ª Marcia Helena Aloia Micali

Área de Trabalho:
Técnico Jurídico, Marketing e Secretariado.

Justificativa:
Em razão do acesso restrito à internet, alguns cidadãos se vêem privados de exercer direitos básicos. Partindo desta premissa, o corpo docente propôs a implantação do projeto “Cidadania em Exercício”, que possibilitará ao aluno colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.

Objetivos:
Garantir ao cidadão o acesso aos diversos serviços disponíveis on line, tais como: consulta a processos, emissão de certidões negativas, atestados etc. e  dar oportunidade para que o aluno coloque em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula (saber fazer).

Metodologia:
O projeto, inicialmente, será desenvolvido uma vez por semestre, em local público, para garantir o acesso da população.




 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

domingo, 30 de setembro de 2012

Capacitação Docente em Porto Ferreira


Local: Etec "Prof. Jadyr Salles" - Porto Ferreira

Público-Alvo: Docentes das Etecs de Porto Ferreira e Santa Rita do Passa Quatro

Data: 29/09/2012

Tema: Estudos de Indicadores na Elaboração do Plano de Trabalho Docente